terça-feira, 30 de dezembro de 2008

FELIZ 2009!!!


Eu não poderia deixar de encerrar as publicações de 2008, sem uma postagem em homenagem ao principal responsável pelo crescimento do Grupo Porto da Barra: o Mestre Bimba.

Esse ano foi um ano especial não apenas para o nosso Grupo, mas para a Capoeira de maneira geral, pois, elevada ao status de patrimônio cultural brasileiro, espera-se muito mais apoio e reconhecimento para a nossa arte-luta.

Tenho plena convicção de que nada do que hoje conseguimos realizar com a Capoeira, seria possível sem aqueles primeiros movimentos “oficiais” registrados pelo nosso saudoso Mestre Bimba. Sua visão empreendedora, aprendida na “Faculdade da Vida”, pôde transformar a luta marginalizada, em produto de exportação brasileiro. Seja qual for o grupo, todos nós teremos sempre uma dívida de reconhecimento para com o Mestre Bimba. O Porto da Barra está, e estará, sempre pagando seu débito, exaltando o nome do Bimba, nosso maior Mestre.

Feliz 2009 a toda família Porto da Barra!

Axé, Mestre Cabeludo! Axé, mestres, contra mestres, professores, estagiários, formados, formandos, monitores, estagiários a monitores, instrutores, estagiários a instrutores e demais alunos espalhados pela Bahia, Brasil e no exterior. Como costumo dizer, o Porto da Barra somos todos nós. Cada um coloca um tijolo e construímos, assim, uma fortaleza instransponível chamada: GRUPO DE CAPOEIRA REGIONAL PORTO DA BARRA.

Salve,

Formado Crente


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terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Mais um evento...





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A Matriz mandingueira


Nosso “campo de mandiga”. Aqui passaram os bons, mas apenas os excelentes permanecem!




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Roda do Leite em Pó - 2008


Não é só capoeira... é solidariedade, é ajuda ao próximo, é entender que devemos compartilhar... o Porto é muito mais, camaradas!

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quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Roda da Conceição 2008

“Chove a chuva miudinha, é caída na palha do meu chapéu”.

Quem foi teve um pouco mais de história pra contar. A roda da Conceição deste ano, nos deixou, literalmente, lavados de emoção.

A tradição foi mantida e mesmo debaixo de água, descemos a Conceição para vadiar, como nos velhos tempos. Estiveram presentes: Mestre Cabeludo, Mestre Pititinga, CMestre Xaréu, Professores Grande Branco, Trança, Minotauro, Formados Macarrão, Crente, Moniores Royal, Pescada, dentre outros.

Salve Porto!












I Encontro de Capoeira Grupo Gavião Dourado - Aporá/BA

Os camaradas!

Formado Crente entre os "Discípulos de Petróleo".

Mestre Jilvan, Formado Crente e Professor Miro (Zumbi dos Palmares)


Estamos correndo o mundo, levando a bandeira do Porto.
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quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Visitas

Formado Crente visitando Grupo F. S. Francisco

no "Barrajado", próximo à Itamira/BA.

Formado Crente e CMestre Gavião

I Encontro de Capoeira Grupo Gavião Dourado

Formado Crente e aunos: Camisa 10 e Mussum, participaram do I Encontro de Capoeira do Grupo Gavião Dourado, na cidade de Aporá/Ba. Parabéns ao Contra Mestre Gavião pela organização do evento.
Salve!
Camisa 10

Formado Crente entre os bambas do Sertão.


Professor Marcial. Graduação merecedia. Parabéns, irmão!

O Camisa tirando onda de gatinho.

Parte de minha linda de frente (Camaçari). Camisa 10 e Mussum.


Formado Crente na vadiagem.

Palestrando.


terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Porto da Barra: Barcelona

Fotos do evento realizado este ano. Salve! Belíssima festa!

O erê recebendo sua primeira graduação.



Formatura do FORMADO PINGUIM. Parabéns, irmão!




União: Porto da Barra


Matéria do Jornal A Tarde

Capoeira como ponte para a arte do respeito ao outro
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O terreiro Xwe Vodun Zo, localizado no bairro da Liberdade, comemora mais uma conquista do seu projeto de capoeira. Ontem, 33 participantes do grupo subiram de grau na cerimônia que é conhecida como "batizado".
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Há 22 anos, o templo abriga o projeto voltado para crianças e adolescentes, com o apoio do Grupo de Capoeira Porto da Barra. O grupo Porto da Barra é coordenado pelo mestre Cabeludo, que acompanha as atividades desenvolvidas no terreiro.
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"Eu gosto de todos os elementos da capoeira", diz Taís Diniz, 13 anos, que há três meses participa do projeto. Moradora da Liberdade, Taís já fez balé e agora se tornou praticante de capoeira, atividade na qual ela já demonstra desenvoltura de veterana.
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Damana Figueiredo, 5 anos, começou a participar do projeto há pouco tempo, mas também já demonstra segurança no conhecimento da capoeira. "Já sei fazer o esporão", relata antes de dar uma demonstração de como se faz o movimento. Cultura - Os participantes do projeto são, em sua maioria, moradores da Liberdade e entorno. Além de aprender uma atividade física, os meninos são instruídos sobre a filosofia que permeia a capoeira, inclusive o respeito ao outro.
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"Aqui no Curuzu, não há nenhum tipo de área para lazer, e o terreiro tem sido um espaço que os meninos encontram sempre aberto com uma ampla área para se exercitar", explica o doté Amilton Costa, que ocupa o mais alto posto na hierarquia do terreiro que segue a tradição jeje.
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Embora o projeto tenha como sede uma instituição religiosa, doté Amilton explica que não há nenhum tipo de incentivo à conversão deles ao candomblé. "Desde que chegam aqui, os meninos são informados de que não se cobra deles nenhum tipo de envolvimento religioso. O terreiro é o espaço para as atividades. Eles não são obrigados a ser de candomblé. O que ensinamos a eles é que devem respeitar o candomblé como devem respeitar qualquer outra religião", completa o sacerdote.Esforço - Além disso, o projeto incentiva a freqüência à escola formal. As atividades, por exemplo, acontecem sempre num turno oposto ao que eles estudam e são organizadas de forma a não interferir nas atividades escolares, inclusive as tarefas extraclasse.
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O projeto não recebe nenhum tipo de apoio externo, mas é uma das atividades sociais mais antigas do terreiro. "Ao manter um projeto como esse, mesmo sem apoio nenhum, estamos conseguindo dar para estes meninos e meninas uma ocupação saudável no turno oposto ao que eles estão na escola", avalia doté Amilton.
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Evolução - Participantes do projeto, inclusive, já estão passando de alunos a instrutores de quem está chegando. É o caso de Renato da Silva, 18 anos, que auxilia na preparação dos novos capoeiristas. Ele foi convidado para participar num dia em que brincava na rua, sem ter tido nenhum tipo de contato anterior com a capoeira. Isso foi há três anos. "Aí cheguei aqui e comecei a treinar. Hoje já estou ajudando na instrução dos novos participantes", conta Renato, que considera a aprendizagem do toque do berimbau o elemento mais difícil da capoeira.
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"É difícil aprender, mas consegui", diz Renato, que já sabe qual curso escolher quando for prestar vestibular: música. Aos 18 anos, Josenan Assunção, chamado de Potó pelos outros participantes do projeto, é o instrutor das novas turmas.
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Potó conta que tem tios e irmãos mais velhos que cresceram no grupo de capoeira do Vodun Zo. "Há 12 anos cheguei aqui e aprendi muito", relata. Na capoeira, os graus de evolução vão de iniciante até mestre.
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Berimbau - Eles são demonstrados pelas formas com que são amarradas os cordões que os capoeiristas exibem na cintura. Os graus de aprendizagem englobam 15 cordas. Potó está agora na sexta, o que, de acordo com ele, lhe credencia para a função de instrutor. "O mais difícil foi aprender a tocar berimbau, pois é necessário saber os toques e os momentos em que eles vão mudando. Mas é muito bom praticar capoeira", acrescenta.
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Além de capoeira, os participantes do projeto aprendem outras modalidades culturais de matriz africana, como o maculelê e ritmos mais novos, como a dança break.

Fonte: Jornal A Tarde, 24/08/2008 (http://www.atarde.com.br/jornalatarde/salvador/noticia.jsf)

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Nossas referências

O Porto da Barra exalta a memória dos nossos referenciais. Mestre Bimba (monumento acima) e Mestre Vermelho 27 (agachado, à direita, foto abaixo).

Não existe futuro, sem reconhecer o nosso passado. Eles são o nosso “passado presente”.

“Ê ê, viva Seu Bimba
O Criador
Ê ê, viva Vermelho
O 27”

Salve, Mestres!




Outros momentos...

Roda feminina... muita gente das antigas!


A tradição da cintura desprezada!

Mestre Zambi e Formado Crente

As gringas (se não me engano, a da direita é uma americana chamada "Unhas Verdes").