Texto enviado pelo Monitor Pisca Pisca... sem dúvida, meu camarado, também vejo o nas nossas conversas, dentro do Grupo, com esse mesmo olhar...
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Com a Palavra o Grupo Porto da Barra
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Hoje tenho aqui um sentimento de respeito por nossa casa.
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Com a Palavra o Grupo Porto da Barra
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Hoje tenho aqui um sentimento de respeito por nossa casa.
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A casa Porto da Barra, vivida entre irmãos e irmãs e que, como toda grande e boa família, está repleta de festas, felicidade, duras caminhadas, chegadas, partidas, sofrimentos, brigas, união e harmonia. São filhos e filhas que nascem, que crescem e partem para o mundo repleto de mandigagem, para mostrar os ensinamentos colhidos e repartidos na mesa da capoeiragem. Aos que partiram antes do seu tempo, pedimos também luz em seus caminhos, não estamos aqui para julgá-los e isso prova o tamanho da nossa grandeza e dignidade.
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Como toda boa família, temos a palavra falada como alicerce da nossa base de educação. E é por ela que agora escrevo. Dentro desta família o silencio não fala mais alto. Somos um grupo familiar e um Grupo de Capoeira da expressão corporal e lingüística. Tempos que ter cuidado e respeito por estes momentos de conversas tão importantes para o todo do grupo, para a família Porto. Lembremos aqui que toda formação histórica, principalmente dos povos indígenas e africanos vieram de forma oral, sem livros, tudo no boca a boca, na fala, nos sermões, músicas, etc. Aqui no Porto da Barra também somos assim, são quantos e quantos aniversários que o melhor presente recebido é a palavra da camaradagem. São quantos momentos antes da Saudação que conversamos sobre a aula passada, sobre um fato importante, sobre um problema que aflige o grupo ou a sociedade. Já se foram quantas palestras, seminários, works shops. Fala quem quer, do sem corda aos Mestres, espaço aberto e democrático onde a liderança tem que ser exercida pelos gestores, graduados e pelo Mestre Cabeludo.
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Meu salve aqui vai para a fala do Porto da Barra. Falamos em inglês, espanhol, castelhano, alemão, francês, português e, pasmem, todo mundo se entende. A magia da roda, do berimbau, da capoeira fez as nações virarem família. Capoeira do Século veio pra nos mostrar essa realidade ainda mais de perto. Ver canadenses cantando o português, uma língua desconhecida para eles e elas e saber que aprenderam tudo na escola da capoeira, na família Porto da Barra é de arrepiar. Olhar os jovens namorando, na troca da língua da paixão, do amor da paquera, sem preconceito é de arrepiar. Sentar na roda, na sexta feira, quando o sangue de todo mundo esta fervendo, para conversarmos sobre um assunto ou parabenizar um ou uma capoeirista também é de arrepiar e devemos, repito, sempre ter cuidado com estes momentos. Os momentos de despedidas dos estrangeiros que retornam para suas famílias de sangue, quando todo mundo é convidado para saudá-los, são de arrepiar. Ver Mestre Geni elogiar com suas sábias palavras o Mestre King Kong, grande e temido capoeirista, é de arrepiar.
A casa Porto da Barra, vivida entre irmãos e irmãs e que, como toda grande e boa família, está repleta de festas, felicidade, duras caminhadas, chegadas, partidas, sofrimentos, brigas, união e harmonia. São filhos e filhas que nascem, que crescem e partem para o mundo repleto de mandigagem, para mostrar os ensinamentos colhidos e repartidos na mesa da capoeiragem. Aos que partiram antes do seu tempo, pedimos também luz em seus caminhos, não estamos aqui para julgá-los e isso prova o tamanho da nossa grandeza e dignidade.
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Como toda boa família, temos a palavra falada como alicerce da nossa base de educação. E é por ela que agora escrevo. Dentro desta família o silencio não fala mais alto. Somos um grupo familiar e um Grupo de Capoeira da expressão corporal e lingüística. Tempos que ter cuidado e respeito por estes momentos de conversas tão importantes para o todo do grupo, para a família Porto. Lembremos aqui que toda formação histórica, principalmente dos povos indígenas e africanos vieram de forma oral, sem livros, tudo no boca a boca, na fala, nos sermões, músicas, etc. Aqui no Porto da Barra também somos assim, são quantos e quantos aniversários que o melhor presente recebido é a palavra da camaradagem. São quantos momentos antes da Saudação que conversamos sobre a aula passada, sobre um fato importante, sobre um problema que aflige o grupo ou a sociedade. Já se foram quantas palestras, seminários, works shops. Fala quem quer, do sem corda aos Mestres, espaço aberto e democrático onde a liderança tem que ser exercida pelos gestores, graduados e pelo Mestre Cabeludo.
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Meu salve aqui vai para a fala do Porto da Barra. Falamos em inglês, espanhol, castelhano, alemão, francês, português e, pasmem, todo mundo se entende. A magia da roda, do berimbau, da capoeira fez as nações virarem família. Capoeira do Século veio pra nos mostrar essa realidade ainda mais de perto. Ver canadenses cantando o português, uma língua desconhecida para eles e elas e saber que aprenderam tudo na escola da capoeira, na família Porto da Barra é de arrepiar. Olhar os jovens namorando, na troca da língua da paixão, do amor da paquera, sem preconceito é de arrepiar. Sentar na roda, na sexta feira, quando o sangue de todo mundo esta fervendo, para conversarmos sobre um assunto ou parabenizar um ou uma capoeirista também é de arrepiar e devemos, repito, sempre ter cuidado com estes momentos. Os momentos de despedidas dos estrangeiros que retornam para suas famílias de sangue, quando todo mundo é convidado para saudá-los, são de arrepiar. Ver Mestre Geni elogiar com suas sábias palavras o Mestre King Kong, grande e temido capoeirista, é de arrepiar.
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Falar e escrever para o Porto da Barra me faz arrepiar.
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Deixemos então a palavra falar e enquanto isso vamos sempre deixar a pele sentir o gostinho de, na capoeira, sempre se arrepiar.
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Salve.
Pisca Pisca
Deixemos então a palavra falar e enquanto isso vamos sempre deixar a pele sentir o gostinho de, na capoeira, sempre se arrepiar.
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Salve.
Pisca Pisca
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