Salve, Porto da Barra!
No próximo ano, pretendemos fazer o lançamento do site do Mestre Cabeludo. Nele teremos uma série de informações importantíssimas e também um material exclusivo e inédito.
Todavia, não pude deixar de me arrepiar em ver algumas fotos que mostram a nossa “raiz” e vou compartilhar uma delas (para dar água na boca!).
Para os mais novos, ou o pessoal do exterior, deixo uma mensagem de resistência. É preciso saber de onde viemos, quem são os nossos mestres, qual é a filosofia do Porto da Barra. Não podemos jamais negligenciar a nossa história. Costumo dizer para os meus alunos que a capoeiragem não é apenas jogo de pé com pé, é muito mais. Mestre Pastinha dizia que “é tudo que a boca come”, Mestre Bimba dizia “que era luta e que se aprendia também olhando”.
Quando estamos cobertos com a “bandeira azul”, devemos ter orgulho dela. Precisamos entender o quão sério é a representação do nosso símbolo: dois pandeiros e um berimbau e a insígnia da regional dentro... isso é muito sério, pessoal!
Nossa raiz é diretamente ligada ao Mestre Bimba. Cabeludo aprendeu uma malandragem com o Mestre Vermelho 27 (discípulo fiel do Bimba), que em dias atuais, infelizmente, não achamos em nenhuma esquina.
Vermelho 27, sem dúvida, foi o patrono do Porto da Barra. O Mestre Bamba teve sua importância também, claro, mas quando vejo os registros do Mestre Cabeludo, em 99% das ações do Mestre, lá estava o Mestre Vermelho, com seu boné vermelho, sua poxete e seu óculos escuros. Ouço suas histórias e imagino as cenas... nossa!
Bom, esse foi apenas um momento de saudosismo, onde pensei um pouco mais alto. Espero que vocês também possam sentir a mesma emoção ao ver o Mestre Cabeludo no pé do berimbau com o Mestre Vermelho 27.
Axé e paz!
